A maturidade passa pela integração pessoal da dor e da alegria. A palavra ALEGRIA nos introduz na difícil arte de mesclar bem-estar, prazer, liberdade e paz.
“Vocês acham que os convidados de um casamento podem fazer jejum enquanto o noivo está com eles? Enquanto o noivo está presente, os convidados não podem fazer jejum” (Mc 2, 19).
“Mas, era preciso festejar e nos alegrar, porque esse seu irmão estava morto, e tornou a viver; estava perdido, e foi encontrado” (Lc 15, 32).
“São como crianças que se sentam nas praças, e se dirigem aos colegas, dizendo: ‘Tocamos flauta, e vocês não dançaram; cantamos música triste, e vocês não choraram’” (Lc, 7, 32).
Exercícios oracionais
1. Senhor, ensina-me a me alegrar! Deus colocou alegria em sua vida, em seu caminho existencial. Ele lhe diz: “Quando eu voltar, perguntarei a você se a encontrou”. Busque o caminho da alegria, que passa pelo amor: a você mesmo, aos demais, a Deus. Persiga-a apesar de disfarces, autoenganos ou pessimismos. Onde você acha que se escondem as pequenas ou grandes alegrias escondidas nos recantos de sua existência? Você está procurando por ela na direção certa? Receba pequenas ou grandes mensagens de alegria de seu corpo, sua mente, de seu coração, de seu espírito.
2. Imagine e deseje a chegada do Reino de Deus ao seu mundo, à sua vida. O que muda em sua vida? Aumenta de verdade a alegria? Conscientize-se de que cada vez que você reza o Pai Nosso, está pedindo alegria. Proteja a alegria simples e cotidiana. Busque-a.
3. Observe o que a alegria proporciona a você. Afeta toda a sua pessoa? Seria bom para todos os homens e mulheres? Verifique se você “sabe tirar água com alegria das fontes da salvação”; se você forma e educa a sua maneira de se alegrar, fazendo-a mais plena, mais profunda, mais compartilhada, mais universalizante.
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