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sábado, 28 de maio de 2011

A felicidade (I)

(Texto sintetizado por Pe. Jesus Bringas Trueba, do livro Es bueno creer - para una teología de la esperanza, de José Antonio Pagola)
Todos procuramos ser felizes, mas não sabemos  dizer o que é a felicidade. Muitas palavras parecem expressar felicidade: sorte, ventura, bem-aventurança, bem-estar, satisfação, prazer, alegria de viver, gozo, qualidade de vida...
Realmente, são coisas que têm a ver com ela, mas, são ela?

Elemento subjetivo
Aparentemente, a felicidade tem um elemento subjetivo: cada um tem gostos diversos e necessidades variadas, por isso, se perguntarmos a cada um o que é felicidade, as respostas serão as mais diversas possíveis.  

A felicidade parece estar em algo que nos falta
É assim mesmo? E o que é que nos falta? O que precisamos encontrar parar sermos felizes?
O Evangelho nos convida a buscar o que nos falta para sermos felizes – e não é dinheiro, segurança, nem prazer. Em Jesus está o que nos falta para sermos felizes.
É possível ser feliz?
Há quem diga que “felicidade é algo que dura menos de um segundo, talvez dois ou três no máximo”.
A ciência não fala de felicidade. Os políticos também não. Só aparece nos comerciais. Onde é que está a falha?
A verdade é que somos insaciáveis: uma vez realizado um desejo aparece outro e com ele a insatisfação.
Quando se fala de felicidade, corremos o risco de nos contentar com qualquer coisa: alguns chamam de felicidade àquilo que podemos alcançar e que nos produz prazer e satisfação. Ficam contentes com a satisfação que produz o dinheiro, o sucesso, o prestígio.
Será que a felicidade está aqui bem perto e não a percebemos? Será que estamos desfrutando pouco da vida?
As bem-aventuranças nos anunciam que a felicidade é possível: o que nos pede é acreditar – crer em Jesus Cristo. E também nos revelam que a felicidade não é fabricada pelo homem, mas, presente de Deus. Não a conseguimos com nossos esforços, nem com os esforços dos pobres, nem dos que choram ou dos misericordiosos, nem dos limpos de coração.
A felicidade acontece para mim, para os pobres, para os que choram, para os misericordiosos e puros de coração se Deus for Rei e Senhor das vidas. A felicidade provém de Deus. Temos que tomar consciência dessa felicidade. Descobrir que essa atitude de pobreza, misericórdia, nos abre a possibilidade de experimentar a verdadeira felicidade, que sempre é presente de Deus.

(continua)

Um comentário:

Carmen disse...

Presença e Graça
quanto nos ensina!

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