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sexta-feira, 5 de agosto de 2011

17. Mãe, Pai

O papel de pai e mãe consiste, antes de tudo, na geração e transmissão da vida. Uma vida não só biológica, mas também, psicológica, humana e social. Não são pais unicamente os que conceberam biologicamente, mas, sobretudo, os que participaram no acompanhamento do filho, os que são capazes de dar e dar-se: viver para o outro, com o outro, ante o outro, a parti de si mesmos.

Mas pode a mãe se esquecer do seu nenê, pode ela deixar de ter amor pelo filho de suas entranhas? Ainda que ela se esqueça, eu não me esquecerei de você. Veja! Eu tatuei você na palma da minha mão; suas muralhas estão sempre diante de mim (Is 49, 15-16).

Quando Israel era menino, eu o amei. Do Egito chamei o meu filho; e, no entanto, quanto mais eu chamava, mais eles se afastavam de mim: ofereciam sacrifícios aos baais, queimavam incenso aos ídolos. E não há dúvida, fui eu que ensinei Efraim a andar, segurando-o pela mão. Mas eles não perceberam que era eu quem cuidava deles (Oséias 11, 1-3).

Pai nosso, que estás no céu (Mt 6, 9).

Minha mãe e meus irmãos são aqueles que ouvem a Palavra de Deus, e a põem em prática (Lc 8, 21).

Não me segure, porque ainda não voltei para o Pai. Mas vá dizer aos meus irmãos: ‘Subo para junto do meu Pai, que é Pai de vocês, do meu Deus, que é o Deus de vocês' (Jo 20,17).

Exercícios oracionais

1. Conscientize-se de que a vida que você transmite a seus filhos vem de mais longe: de Deus. Você é responsável de que essa vida tenha um rosto humano. Todos somos, de alguma maneira, mães e pais. A tarefa do ser humano é transmitir vida. Se a sua situação existencial tem feito você responsável de uma maternidade ou uma paternidade biológica, veja não somente o que você tem dado, mas também o que você tem se comprometido a dar. Ser pai ou mãe não tem a ver somente com a origem da vida, mas com seu crescimento e cuidado cotidiano. Peça luz ao Pai, para que a ternura, a sabedoria, a justiça, a abnegação e a alegria ensinem a você o vir-a-ser pai ou mãe. Olhe o rosto de seus filhos: o que você espera deles e a que você está disposto a renunciar e cultivar para que eles sejam, a partir do seu amor, eles mesmos? Quando eles, com base na experiência acumulada ao relacionar-se com você, elaborarem a imagem materno-paterna de Deus, como farão?

2. Observe o que o seus filhos necessitam. Eles aprenderam a vida com o seus olhos, com o seu coração. Você repete padrões utilizados pelos seus pais com você, com seus filhos? Você se “reinventa” criativamente e melhora para que eles possam agradecer a vida? Talvez, você queira coisas para os seus filhos além do que é necessário e lúdico e se você tem acesso a essas coisas com o seu trabalho, veja se você também se dedica a elas, se compartilha o seu tempo com elas. O que o Senhor diz a você, através dos seus filhos? O que você aprende com eles? Você pode se alegrar neles e com eles, com suas pessoas e suas vidas? Você afaga, se comunica, expressa que os ama, se é verdade?

3. Olhe ao seu redor. Que cada mulher e cada homem que ame possa ser, com a infraestrutura necessária (casa, trabalho, saúde, alimentação, educação, lazer), pai ou mãe, se estiver maduro para isso. Você se prepara para ser pai ou mãe? Se Jesus convivesse com sua família, o que falaria com você? Você sabe evoluir no papel de mãe, pai, dependendo da idade e da situação de seus filhos? Chegado o momento, saber se despedir de estilos de poder, no exercício desse papel, não é fácil. Saber colocar limites, por amor, tampouco. Não responda rapidamente a estas perguntas que você se faz; plante-as no seu coração e coloque-as, em silêncio, na presença de Deus. Espere o sussurro de Sua resposta, a luz de seu caminho. Faça a sua oração de súplica, pensando em toda a sua família, curando, perdoando, amando.

Estruturas de oração que podem ajudar a amadurecer como pessoa e como cristão

Texto traduzido, do livro

Unificación personal y experiencia cristiana - Vivir y orar con la sabiduría del corazón,

de José Antonio García-Monge, SJ

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