Assim como os pastores e os Magos, nós ainda estamos prostrados diante da manjedoura com o Menino e nossa atitude deve ser de silêncio, o qual está vinculado à proximidade do mistério e da intimidade com Deus.

As coisas mais íntimas sempre são ditas aos sussurros e murmúrios. Esse Deus Menino do presépio, esse Deus Eucarístico que agora recebemos em nossos corações dirige-se a cada um de nós e silenciosamente nos diz:

Eu não sou o Deus do passado

nem a nostalgia de tua infância.

Eu sou o Deus da esperança

Eu sou o desafio permanente

Eu sou o risco, o Deus da aventura do homem e de sua iniciativa

Quem me busca me encontra

A quem se põe em marcha Eu abro-lhe caminho;

A quem se põe em marcha, o resto lhe será dado por acréscimo.

Eu te dou confiança

até o ponto de te ter feito livre...

A nuvem segue o vento.

O riacho, o seu leito.

O animal, a vida.

Eu te fiz mais livre que tudo,

pois tu podes, inclusive, rejeitar a liberdade,

pois tu podes acorrentá-la à tua comodidade,

a teus costumes,

a tuas convicções.

Eu te fiz mais livre que tudo,

para que possas escolher amar.

Eu sou o Deus do sorriso, que sempre estende a mão.

Eu sou o Deus do serviço aos outros.

Venha! Não tenhas medo!

O mundo está por fazer.

O homem, por construir.

O amor por reinventar.

Fonte: Revista Vida Marianista nº 70 – Novembro/2011

 Eis o que nos cabe em 2012:

Fazermos um mundo melhor e mais justo,

Construirmos, a partir de nós mesmos, homens e mulheres mais humanos,

Fazermos do amor a marca de nossa presença onde quer que atuemos.

Que a mensagem deste Menino ressoe a cada dia no silêncio de nosso coração e que a Luz que brilhou nas trevas nos ilumine para que possamos construir um FELIZ 2012!

José Guilherme