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sábado, 27 de julho de 2013

Dependência (John Stott)

    Viemos a este mundo totalmente dependentes do amor, do cuidado e da proteção de outros. Passamos por uma fase na vida em que outras pessoas dependem de nós. E a maior parte de nós deixará este mundo dependendo totalmente do amor e do cuidado de outros. E isso não é nenhuma mal ou realidade destrutiva. É parte do plano, da natureza física que nos foi dada por Deus.

    Às vezes ouço pessoas idosas - incluindo cristãos, que deveriam ter mais entendimento -, dizerem: "Não quero ser um peso para ninguém. Estou feliz em continuar vivendo enquanto puder cuidar de mim, mas se eu vier a me tornar um peso, prefiro morrer". Isso está errado. Todos nós estamos destinados a ser um peso para outros. Você está destinado a ser um peso para mim e eu estou destinado a ser um peso para você. E a vida familiar, incluindo a vida da família da igreja local, deveria ser de "responsabilidade mútua". "Levai as cargas uns dos outros e, assim, cumprireis a lei de Cristo (Gl 6, 2).

   O próprio Cristo provou da dignidade da dependência. Ele nasceu como um bebê, totalmente dependente do cuidado da mãe. Precisou ser alimentado, trocado e apoiado para não cair. Mesmo assim, ele nunca perdeu a dignidade divina. E no final, na cruz, ele mais uma vez tornou-se totalmente dependente, com os membros perfurados e esticados e incapaz de se mover. Assim, na pessoa de Cristo, aprendemos que a dependência não destitui - não pode destituir - uma pessoa de sua dignidade, de seu valor supremo. E se a dependência foi adequada para o Deus do Universo, certamente é apropriada para nós.

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