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segunda-feira, 5 de agosto de 2013

As "coincidências" ou "acidentes de sorte" no universo


Na ótica positivista, em que tudo tem que ser provado e comprovado pela Ciência, em que tudo tem que ser explicado pela lógica e pelo raciocínio, conceitos como Deus ou alma não têm sentido algum. Ou seja, nada corresponde a esses conceitos no âmbito da experiência sensorial do homem.

Patrick Glynn, PhD formado em Harvard (USA) e Cambridge (Inglaterra), de ateu que era, tornou-se um homem de fé ao pesquisar a grandeza e harmonia do universo. No livro que escreveu, "Deus", afirma que “as inúmeras leis da Física foram orquestradas ordenadamente desde o início do universo até o aparecimento do homem; o universo em que habitamos aparenta ser explicitamente planejado para o surgimento dos seres humanos” (p. 29).

De acordo com o citado autor, Brandon Carter e outros cientistas descobriram uma série de misteriosas "coincidências" ou "acidentes de sorte" no universo, cujo único denominador comum era preparar o aparecimento do homem.

Assim, a mais leve alteração das forças fundamentais da Física (gravidade, eletromagnetismo, a sólida energia nuclear ou a fraca energia nuclear) teria como resultado um universo irreconhecível: universo formado de hélio, sem prótons ou átomos, sem estrelas, universo que desmoronaria sobre si mesmo antes dos primeiros momentos de sua existência.

Modificar as proporções exatas da massa das partículas subatômicas em relação uma às outras traria efeitos semelhantes. Mesmo a base da vida, como carbono e água, depende de uma fina e extraordinária sintonia em nível subatômico, coincidências "estranhas" nos valores para as quais os físicos não possuem explicação.

Veja alguns exemplos:
• A gravidade é cerca de 1039 vezes mais fraca que a força eletromagnética. Se a gravidade fosse 1033 vezes mais fraca, as estrelas teriam um bilhão de vezes menos massa e queimariam um milhão de vezes mais rápido.
• A energia nuclear fraca tem 1028 vezes a força da gravidade. Se a fraca energia nuclear fosse levemente mais fraca, todo o hidrogênio do universo se teria transformado em hélio (impossibilitando a existência de água, por exemplo).
• Uma energia nuclear  forte (de 2%) teria impedido a formação dos prótons, produzindo um universo sem átomos. Decrescendo seu valor em (5%), teríamos um universo sem estrelas.
• Se a diferença em massa entre um próton e um nêutron não fosse exatamente a que é (cerca de duas vezes a massa de um elétron), então todos os nêutrons se transformariam em prótons e vice-versa. E diríamos “adeusinho” à química como a conhecemos e à vida.
• A natureza propriamente dita da água (tão vital para a vida) é algo misterioso. A água, única entre as moléculas, é mais leve em estado sólido que em estado líquido: o gelo flutua. Se isso não acontecesse, os oceanos congelariam de baixo para cima e a Terra, agora, estaria coberta de gelo sólido. Por sua vez, essa propriedade pode ser atribuída a propriedades exclusivas do átomo de hidrogênio.
• A síntese do carbono – núcleo vital de todas as moléculas orgânicas – em uma escala de importância, envolve aquilo que os cientistas denominam uma “estarrecedora” coincidência na proporção da energia forte para o eletromagnetismo. Essa proporção permite ao Carbono 12 atingir um estado estimulado de exatidão da ordem de 7,65 MeV na temperatura típica do centro das estrelas, o que cria uma ressonância que envolve o Hélio 4, o Berilo 8 e o Carbono 12, possibilitando a ligação necessária que ocorre durante uma janela diminuta de oportunidade que dura 10-17 segundos (p. 35).

Foto: Na ótica positivista, em que tudo tem que ser provado e comprovado pela Ciência, em que tudo tem que ser explicado pela lógica e pelo raciocínio, conceitos como Deus ou alma não têm sentido algum. Ou seja, nada corresponde a esses conceitos no âmbito da experiência sensorial do homem. 

Patrick Glynn, PhD formado em Harvard (USA) e Cambridge (Inglaterra) de ateu que era, tornou-se um homem de fé  ao pesquisar a grandeza e harmonia do universo. No livro que escreveu, "Deus", afirma que “as inúmeras leis da Física foram orquestradas ordenadamente desde o início do universo até o aparecimento do homem; o universo em que habitamos aparenta ser explicitamente planejado para o surgimento dos seres humanos” (p. 29).

De acordo com o citado autor, Brandon Carter e outros cientistas descobriram uma série de misteriosas "coincidências" ou "acidentes de sorte" no universo, cujo único denominador comum era preparar o aparecimento do homem. 

Assim, a mais leve alteração das forças fundamentais da Física (gravidade, eletromagnetismo, a sólida energia nuclear ou a fraca energia nuclear) teria como resultado um universo irreconhecível: universo formado de hélio, sem prótons ou átomos, sem estrelas, universo que desmoronaria sobre si mesmo antes dos primeiros momentos de sua existência. 

Modificar as proporções exatas da massa das partículas subatômicas em relação uma às outras traria efeitos semelhantes. Mesmo a base da vida, como carbono e água, depende de uma fina e extraordinária sintonia em nível subatômico, coincidências "estranhas" nos valores para as quais os físicos não possuem explicação. 

Veja alguns exemplos:
• A gravidade é cerca de 1039 vezes mais fraca que a força eletromagnética. Se a gravidade fosse 1033 vezes mais fraca, as estrelas teriam um bilhão de vezes menos massa e queimariam um milhão de vezes mais rápido.
• A fraca energia nuclear tem 1028 vezes a força da gravidade. Se a fraca energia nuclear fosse levemente mais fraca, todo o hidrogênio do universo se teria transformado em hélio (impossibilitando a existência de água, por exemplo).
• Uma forte energia nuclear (de 2%) teria impedido a formação dos prótons, produzindo um universo sem átomos. Decrescendo seu valor em (5%), teríamos um universo sem estrelas.
• Se a diferença em massa entre um próton e um nêutron não fosse exatamente a que é (cerca de duas vezes a massa de um elétron), então todos os nêutrons se transformariam em prótons e vice-versa. E diríamos “adeusinho” à química como a conhecemos e à vida.
• A natureza propriamente dita da atua (tão vital para a vida) é algo misterioso. A água, única entre as moléculas, é mais leve em estado sólido que em estado líquido: o gelo flutua. Se isso não acontecesse, os oceanos congelariam de baixo para cima e a Terra, agora, estaria coberta de gelo sólido. Por sua vez, essa propriedade pode ser atribuída a propriedades exclusivas do átomo de hidrogênio.
• A síntese do carbono – núcleo vital de todas as moléculas orgânicas – em uma escala de importância, envolve aquilo que os cientistas denominam uma “estarrecedora” coincidência na proporção da energia forte para o eletromagnetismo. Essa proporção permite ao Carbono 12 atingir um estado estimulado de exatidão da ordem de 7,65 MeV na temperatura típica do centro das estrelas, o que cria uma ressonância que envolve o Hélio 4, o Berilo 8 e o Carbono 12, possibilitando a ligação necessária que ocorre durante uma janela diminuta de oportunidade que dura 10-17 segundos (p. 35).

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