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quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

28. Motivação

    Saber motivar e motivar-se é uma difícil arte no processo de amadurecer. Fazer coincidir a motivação com o momento correto da maturação é a oportunidade de impulsionar condutas direcionais desejadas.
    A MOTIVAÇÃO supõe avaliação de metas, conciência de recursos e apoio em pontos de partida que supõem uma opção de valores muito pessoal.
    As motivações vão configurando o interior da pessoa, dando-lhe uma qualidade interna que talvez não seja visível por fora, mas que acaba transparecendo.


    "O meu alimento é fazer a vontade daquele que me enviou" (Jo, 4, 34).

    "Senhor, dá-me dessa água" (Jo 4, 15).

    "Eu sou a ressurreição e a vida" (Jo 11, 25).

    "Quem distingue o dia, faz isso em honra do Senhor. Quem come de tudo, o faz em honra do Senhor, porque agradece a Deus... Porque nenhum de vocês vive para si mesmo... Se vivemos, é para o Senhor que vivemos" (Rom 14, 6 ss).


Exercícios oracionais

1. Com transparência, diante do Senhor, tome consciência de suas verdadeiras motivações, as que impelem a realidade de suas condutas, de sua vida pessoal e social. Em que direção elas levam você? Olhe com lucidez se você é o centro de você mesmo: ficar bem, aparentar, narcisismo, poder, admiração, status social, aplauso, manipulação de pessoas em proveito próprio... Observe se as suas motivações o levam ao outro, ao totalmente Outro. Contemple internamente as motivações de Jesus: fazer a vontade Daquele que O enviou, do Pai; anunciar, fazendo-o realidade nele, o reinado de Deus; aproximar-se e aproximar os pobres da Boa Notícia; salvar a todos, através dos mais desfavorecidos... Ore com Jesus as grandes motivações, para as quais pede ajuda ao Pai: que Seu Nome seja santificado, que sua vontade decida a vida dos homens na história, que não falte o pão e que o perdão se espalhe, que saibamos discernir com liberdade e fortaleza a tentação e que livre a todos do mal.

2. Consciente dos seus desejos, observe o dinamismo deles, suas raízes em você, sua direção. Verifique se o seu desejo de Deus, inclusive oracional, é verdadeiramente cristão. O desejo do Senhor é Jesus. Assuma, no fundo de seu ser, esse desejo. Que o seu dinamismo leve você a Jesus e dele e em seu nome, à humanidade e ao seu desejo profundo de felicidade, que coincide com o Criador. Observe se os seus desejos trazem consigo respeito à liberdade, o verdadeiro amor. Se você renuncia às fantasias de onipotência do desejo infantil e se, na autêntica auteridade, amadurece a sua relação com os outros.

3. Revise, com a luz do Senhor e com realismo humano cristão, motivações e desejos. Procure distinguir desejos profundos de "desejinhos", ilusão como falsidade, de ilusão como motor vital. Você acredita e sabe que "o sábado é para o homem"; o seu espírito, para a vida - para dar vida. Sua relação com instituições e poderes, para que o homem seja possível e Deus, digno de crédito. Acolha em silêncio a irradiação dos desejos de Deus, olhando a terra: justiça, misericórdia, paz, libertação, alegria, verdade... Deixe que esses desejos se façam seus, mobilizem você, deem à sua vida um autêntico porque e iluminem os momentos de vazio existencial, de incoerência e absurdo social.

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